Não tenho tido nada de novo para contar, só rotina e mais rotina...
Mas esta semana que passou foi tempo de quebrar a rotina. Eu e a Dora embarcámos numa viagem que para mim era sonho de criança, sonho esse exacerbado nas aulas de Antiguidade Clássica do Dr. Ribeiro Ferreira, no primeiro ano da faculdade: Um Cruzeiro às ilhas gregas e não só.
Começou no sábado dia 8, fomos de carro até Veneza, e depois de algumas horas a visitar a cidade, apanhámos o navio "Costa Victória", nós e mais quase 3000 pessoas e mais 800 tripulantes!! Uma autêntica cidade que tem tudo desde casino, teatro, discotecas, spas... E uma organização a roçar a perfeição, não falha nada!
A primeira paragem foi no domingo dia 9 em Ancona, que como grande parte de Itália tem muito que ver, depois seguiu-se um dia inteiro no mar, passando do Adriático ao Mediterrâneo para acabar no Mar Egeu.
Na terça de manhã visitámos Santorini, uma ilha que vive sempre com a sombra do seu vulcão (para muitos historiadores foi a sua brutal erupção e consequente tsunami que acabou com a civilização minóica em Creta). Seguimos depois para Mykonos onde chegámos ao fim da tarde, é uma ilha linda, óptima para férias e que, apesar de todo o turismo, não perdeu autenticidade. É dotada de belas praias com uma água como cristalina e quente. Em frente a Mykonos está Delfos, o centro espiritual da Grécia Clássica, infelizmente para também poder visitar Delfos era necessário mais tempo...
Partimos então para o Pireu onde chegámos na quarta de manhã a Atenas, uma cidade horrivelmente feia e suja...
Em Atenas salva-se a Acrópole, que está a ser recuperada e a sua visita vale todo o dinheiro do mundo, ali está o berço do nosso modo de vida, da nossa civilização...
De volta ao barco seguiram-se mais 24 horas de viagem até à ilha de Corfou para onde Aquiles foi descansar a seguir a Tróia, recebido nos braços da princesa Nausicaa.
De Corfou viajámos para Dubrovnik na Croácia, uma belíssima cidade muralhada, também muito bem cuidada.
Com o regresso a Veneza acabou uma viajem que para mim era um sonho e agora tornou-se uma realidade.
Claro que quem não queria sair do barco para visitar tinha muito por onde se distrair...
Uma imagem de marca de Santorini: os seus burros! (Mais burros juntos só no Estádio do Dragão) ;-)
P.S.: Pedro Marques, tive um pouco do gostinho que é fazer a vida em cruzeiros, penso que para quem trabalha não será fácil de todo, admiro a tua coragem em fazê-lo tantos anos!
Abraço.
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